O universo em um ballet me compassa em sentido certeiro, sem devaneio, sem destino e em desatino.
O universo rodopia sua saia sem que fique tonta. As vezes, não o acompanho, pois o metrônomo em allegro dos meus desejos se descompassa.
Mas, na valsa dois pra cá e um pra lá, ele me coloca no adágio do pulsar de seu coração ritmado.
Me estaciona em frente a nebulosa, as estrelas e majestosa lua para acalmar a luta da mente e coloca o coração na cauda do cometa e pede para se entregar na viagem do mundo sem forma, sem lógica e sem tempo. Rumo ao vácuo, ao om e a fé de que tudo é como é, e não como a mente quer.
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